A casta Merlot é de excelente adaptação às condições do solo e clima do sul do Brasil e especialmente na região da Serra Gaúcha é colocada como destaque por diversos especialistas.
A variedade Merlot é a uva que melhor amadurece, proporcionando os taninos mais finos e os vinhos mais elegantes e completos.
• Colheita Manual;
• Produção média de 8.000 kg/ha;
• Controle da maturação fenólica, ao passo que, quando foram colhidas, estavam no ponto ideal de maturação de seus taninos e antocianas;
• Desengace, esmagamento das uvas, adição de leveduras selecionadas, fermentação alcoólica em tanques de inox com controle de temperatura;
• Fermentação malolática realizada espontaneamente e de forma completa;
• Breve passagem em barris de carvalho;
• Vinho analisado semanalmente até atingir o ponto de engarrafamento;
• O vinho está armazenado em caves;
• Rotulagem.
Graduação Alcoólica: 12,0 % vol.
Produção: 5.100 garrafas
Aspecto visual: é um vinho límpido, brilhante, de coloração vermelho rubi, com traços violáceos.
Aspecto Olfativo: É um vinho jovem, muito equilibrado e de aromas frutados. Predominam intensamente os aromas de frutas vermelhas, característica da variedade merlot da Serra Gaúcha.
Aspecto Gustativo: Vinho de corpo médio e sabor aveludado. Tem uma acidez bem harmonizada com seus taninos, que são suaves e delicados.
Ideal para acompanhar massas, pizzas e carnes leves.
Consumo: 16 a 18°c.
A Vinícola
A Monte Reale pertence à família Valdecir Mioranza e os primeiros registros desta família são de 1300, quando moravam nos arredores de Feltre, na Itália, onde a principal atividade econômica era o cultivo de videiras e a fabricação de vinhos.
Em 1700, parte da família se transfere para o Valle del Mis, distrito de Sospirolo na província de Belluno, Trento e Padova. Neste vale a tradição vinícola da linhagem Mioranza cresce e atinge os mercados de Feltre, Treviso, Veneza, Belluno, Trento e Padova.
Na primeira metade do século XIX, os parreirais de toda região alpina de Belluno foram atacados por doenças e a produção de vinhos caiu decisivamente. Abalado com a crise, Pietro Mioranza decide partir para a América.
Em 15 de janeiro de 1884, Pietro Mioranza chega ao Brasil, mais precisamente na colônia de Caxias, onde lhe destinam o lote numero 13 do Travessão Alfredo Chaves. Pietro é um dos primeiros a chegar ao local, que batiza como Nova Veneza.
Do Valle del Mis, Pietro trouxera algumas mudas de videiras, a semente da tradição vinícola transplantada na América. Em pouco tempo ele se torna o maior produtor de vinhos de Nova Veneza.
Em 1972, Valdecir Mioranza, seu bisneto, juntamente com seis amigos fundou a Vinhos Monte Reale. Em 1993, Valdecir assumiu o controle acionário da vinícola e a partir desta data iniciaram os investimentos em tecnologia, afim de produzir vinhos de alta qualidade.
Em 1999 iniciou-se a reforma e reestruturação da Vinhos Monte Reale, pensando no vinho fino, gastronomia e enoturismo. Criou-se então a marca de vinhos finos Valdemiz.
A primeira safra foi elaborada em 2000 e o lançamento em 2002 simultaneamente ao empreendimento já reformado. A partir desta data a linha de produtos conta com os vinhos finos Valdemiz e com os vinhos de mesa e sucos Monte Reale.
Do conhecimento e dedicação legados pela família, Valdecir Mioranza preserva a tradição de mais de sete séculos, da qual resultaram os vinhos de alta qualidade e excelência das marcas Valdemiz e Monte Reale.
As uvas utilizadas na elaboração dos vinhos produzinhos pela Monte Reale são cultivadas em uma das regiões mais nobres do país, a Serra Gaúcha.
O clima da região, com suas peculiaridades como, temperaturas baixas no inverno, proporcionando o repouso da videira, o calor e a constância do sol no verão favorecem a concentração dos açúcares proporcionando uvas muito maduras, com baixa acidez e com ótima complexidade aromática.
As condições de clima e solo ideais e as aprimoradas técnicas de cultivo fazem com que a qualidade das uvas produzidas pela família Valdecir Mioranza sejam refletidas no excelente padrão de seus produtos.