Ficha Técnica
• Elaborado a partir da variedade Pinot Noir;
• Colheita Manual;
• Produção média de 9.000 kg/ha;
• Controle da maturação e as uvas colhidas estavam no ponto ideal de maturação;
• Desengace seguindo para pequeno período de maceração onde são adicionadas enzimas para melhorar e extração dos aromas, após ocorre a separação do mosto do líquido;
• Limpeza do Mosto;
• Fermentação alcoólica realizou-se em tanques de aço inox a uma temperatura de 16ºC durante aproximadamente 10 dias. As temperaturas baixas são importantes para manter a qualidade dos aromas primários frutados.
• Fermentação Malolática realizada espontaneamente e de forma completa;
• Conservação, o vinho fica descansando em tanques de aço inox;
• Estabilização, engarrafamento e Rotulagem. Por ser um vinho rosé assim que estiver engarrafado, está pronto para ser consumido, pois o que se deseja são os aroma frutados existentes, portanto não necessitando de envelhecimento.
Degustação
Aspecto visual: cor rosa cereja, aspecto brilhante.
Aspecto Olfativo: apresenta delicadeza e jovialidade em todas suas características, aromas delicados, de frutas vermelhas, complementando-se com aromas florais.
Aspecto Gustativo: Na boca é um vinho equilibrado, refrescante e de boa persistência, onde são confirmados as aromas frutados percebidos no olfato.
Harmonização: Ideal para acompanhar saladas, antepastos e pratos leves.
Consumo: 08 a 10ºC
A vinícola
A Monte Reale pertence à família Valdecir Mioranza e os primeiros registros desta família são de 1300, quando moravam nos arredores de Feltre, na Itália, onde a principal atividade econômica era o cultivo de videiras e a fabricação de vinhos.
Em 1700, parte da família se transfere para o Valle del Mis, distrito de Sospirolo na província de Belluno, Trento e Padova. Neste vale a tradição vinícola da linhagem Mioranza cresce e atinge os mercados de Feltre, Treviso, Veneza, Belluno, Trento e Padova.
Na primeira metade do século XIX, os parreirais de toda região alpina de Belluno foram atacados por doenças e a produção de vinhos caiu decisivamente. Abalado com a crise, Pietro Mioranza decide partir para a América.
Em 15 de janeiro de 1884, Pietro Mioranza chega ao Brasil, mais precisamente na colônia de Caxias, onde lhe destinam o lote numero 13 do Travessão Alfredo Chaves. Pietro é um dos primeiros a chegar ao local, que batiza como Nova Veneza.
Do Valle del Mis, Pietro trouxera algumas mudas de videiras, a semente da tradição vinícola transplantada na América. Em pouco tempo ele se torna o maior produtor de vinhos de Nova Veneza.
Em 1972, Valdecir Mioranza, seu bisneto, juntamente com seis amigos fundou a Vinhos Monte Reale. Em 1993, Valdecir assumiu o controle acionário da vinícola e a partir desta data iniciaram os investimentos em tecnologia, afim de produzir vinhos de alta qualidade.
Em 1999 iniciou-se a reforma e reestruturação da Vinhos Monte Reale, pensando no vinho fino, gastronomia e enoturismo. Criou-se então a marca de vinhos finos Valdemiz.
A primeira safra foi elaborada em 2000 e o lançamento em 2002 simultaneamente ao empreendimento já reformado. A partir desta data a linha de produtos conta com os vinhos finos Valdemiz e com os vinhos de mesa e sucos Monte Reale.
Do conhecimento e dedicação legados pela família, Valdecir Mioranza preserva a tradição de mais de sete séculos, da qual resultaram os vinhos de alta qualidade e excelência das marcas Valdemiz e Monte Reale.
As uvas utilizadas na elaboração dos vinhos produzinhos pela Monte Reale são cultivadas em uma das regiões mais nobres do país, a Serra Gaúcha.
O clima da região, com suas peculiaridades como, temperaturas baixas no inverno, proporcionando o repouso da videira, o calor e a constância do sol no verão favorecem a concentração dos açúcares proporcionando uvas muito maduras, com baixa acidez e com ótima complexidade aromática.
As condições de clima e solo ideais e as aprimoradas técnicas de cultivo fazem com que a qualidade das uvas produzidas pela família Valdecir Mioranza sejam refletidas no excelente padrão de seus produtos.